quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Olá, ando afastado devido a um câncer que realmente me derrubou, nem escrever consigo, mas nunca perco a visão humana do atendimento principalmente nestes casos tão sensíveis.
Interessante os diversos casos mas imagine ir, uma primeira vez em um destes hospitais com a desconfiança de estar com alguma enfermidade.
Estou me tratando em hospital que considero referência mundial, mas infelizmente existem falhas no atendimento grotescas.
Não sou médico, mas é claro que quer ser tratado com respeito e dignidade.
Exemplo simples, agenda consulta para as 14 horas e é atendido ás 16 horas, "doutor", por sinal bem mais jovem do que eu, estou aqui para saber se vou morrer, quais são minhas chances etc, etc, etc, acredito serem questões que não mereçam ficar de 2 a 3 horas na fila, não vou discutir também as emergências, mas em métodos que tornam possível humanizar os hospitais.
Lá fui eu, o tratamento segue bem, apesar que devo me transformar em algum tipo de mestre em meditação ou sei lá o que...   voltando, descobri na literatura um hospital nos EUA que, simplesmente, não deixa o paciente sair ou não do hospital sem uma resposta.
As consultas são marcadas em horário bem cedo, antes de passar clientes internados, cirurgias e etc.
Após atendimento tem equipe psicológica a disposição, o que sempre é indicado, sabemos que nunca o paciente está verdadeiramente tranquilo.
Também, são realizados imediatamente diversos exames que dará uma resposta aos pacientes antes do final do dia, estes exames são antes da psicólogas, que muitas vezes acompanham os pacientes até os exames, alguns não são fáceis.
Com isso, terminamos a manhã, o hospital oferece diversos restaurantes, preços bem variáveis além de milhares de dicas ao redor do mesmo.
Agora, voltarão ao hospital a consulta onde bem provavelmente será apresentada as possibilidades do que realmente serão necessários.
O Paciente sairá do hospital sabendo que necessitará de uma cirurgia, quimioterapia, internação ou todas as possibilidades, da gravidade enfim, não será como no Brasil que levam-se meses  para uma consulta, horas de espera, meses para agendar exames, horas aguardando para conseguir realizar o mesmo, retorno ao médico, meses para internação, quimioterapia, cirurgia e etc e assim vai, cada dia pode ser um percentual de chances de viver ou não deste ser humano. Já existem homens e mulheres que tem medo e preconceito e já fogem do tratamento com medo de mutilação e etc, cai nesta problemática o que irá acontecer?
Lógico que não falo de polítivos ex-presidente que quando precisam correm para o Hospital Sírio Libanês ou Hospital Albert Eistein que são diferenciados em casos particulares.
Vamos ver se um dia este país toma vergonha na cara. Não falta nada, claro que não podem oferecer uma Ferrari para cada comprador, para cada responsável das licitações, com certeza pode-se fazer muito.